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92% dos aposentados recebem recursos do INSS  

Depois de muitos anos de trabalho, chega o momento do merecido descanso. Para poder desfrutar da vida sem obrigações profissionais, a aposentadoria serve como meio de sustento para pagar as contas.

 

Apesar da importância do valor, apenas 3% das pessoas recebem dinheiro pela previdência privada. O índice foi divulgado pela pesquisa Raio X do Investidor Brasileiro, feita pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), em parceria com o Datafolha.

 

Isso significa que os recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são a fonte de renda de 92% dos aposentados no Brasil. No levantamento, apenas 2% disseram que vivem de recursos provenientes da família ou filhos. Dinheiro vindo de pensão, aluguel de imóveis e aplicações financeiras representam 1%.

 

O superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da Anbima, Marcelo Billi explicou à Exame que um dos fatores que levam à baixa adesão à previdência privada é que os brasileiros não conseguem separar renda para investir.

 

“Uma pequena parcela da população consegue poupar. Cerca de 70% da população não consegue fazer sobrar renda no fim do mês. Dos 31% que tinham algum investimento no final de 2021, só 6% conseguiram fazer uma aplicação naquele ano”, afirmou.

 

A análise mostrou que dependência do INSS é semelhante entre a A/B (94%) e a C (93%), enquanto o índice da D/E ficou um pouco menor (89%). No entanto, as pessoas mais ricas são as que mais utilizam a previdência privada com renda complementar, sendo que 8% dos pertencentes à classe A recebiam essa forma de renda.

 

Os dados ainda mostram que para 55% dos que não se aposentaram, a renda quando pararem de trabalhar virá do INSS. Outra estimativa é que o sustento ainda deve vir na forma de trabalho, uma vez que 20% dos entrevistados não pretendem parar de exercer atividade profissional na terceira idade.

 

Mesmo com a certeza do valor depositado todos os meses, a quantia paga já não está sendo mais suficiente. No estudo, 67% dos aposentados apontaram o aumento de despesas após a aposentadoria. Para as classes C e D/E, essa percepção foi maior, com índices de 69% e 70%, respectivamente, e para a A/B, 59%.

 

Fonte: Yahoo Notícias