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Maia enterra chance de votar Previdência neste ano

Faltando um pouco mais de 30 dias para o final do ano e sem organização do futuro do governo para assumir a responsabilidade, não há mais força para votar a reforma da Previdência, disse  presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

"Não há mais força política para a construção de uma votação de 308 votos com metade do Parlamento derrotado", disse Maia.  

Segundo Maia, as prioridades de votação do Congresso ainda neste ano são o projeto de securitização das dívidas dos estados e a regra sobre agências reguladoras.

Caso continue na presidência da Câmara, Maia disse que gostaria de ver a reforma da Previdência e a nova lei de licenciamento ambiental aprovadas. Disse ainda que o texto do economista Bernard Appy é a referência para o debate de reforma tributária no início de 2019. 

"Mas não adianta fazer reforma da Previdência sem compreender que professor e policial são os principais problemas dos estados. E que não é fácil organizar a reforma das Forças Armadas, que é por lei complementar", disse.

Maia negou que as três nomeações do DEM para cargos no próximo governo (Teresa Cristina, na Agricultura, Onyx Lorenzoni, na Casa Civil, e Luiz Henrique Mandetta, na Saúde) sejam nomeações do partido.

"O DEM não tem nenhum ministério no governo", afirmou. Lorenzoni, disse ele, é escolha pessoal do presidente. Teresa Cristina é um grande quadro do DEM, mas foi levada ao Bolsonaro pelo Alceu Moreira que, em tese, é candidato a presidente Câmara pelo MDB e da bancada do agronegócio. "E o Mandetta quem levou foi o apoio da bancada médica", disse.

Ele disse que faz parte do jogo tentar tumultuar uma eventual candidatura sua à presidência da Câmara alegando que o partido tem três ministérios.

Maia disse que gostaria de ficar no posto, mas ressaltou que a eleição é uma construção difícil. "Ainda mais agora. Os partidos todos perderam votos. E tem a necessidade de construir um bloco de 10 a 12 partidos e isso não se constrói da noite para o dia".  

Ao falar das bancadas temáticas no Congresso, alertou: "tem que tomar cuidado para que não prevaleça na relação as bancadas corporativas."

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Com informações da Folhapress. 

Fonte: MSN