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Confusão interrompe votação da Reforma da Previdência na CCJ

"Chama a polícia parlamentar, vamos votar", bradava um deputado em meio à discussão dos parlamentares, que, exaltados, ficaram de pé defendendo as suas convicções. A sessão chegou a ser interrompida.

Em reunião tumultuada,  com obstrução da oposição e bate-boca com apoiadores do governo, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), da Câmara dos Deputados, vota na manhã desta quarta-feira, o parecer do relator, deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG),  sobre a PEC da reforma da Previdência.
           
Freitas recomenda a aprovação do texto enviado ao Congresso Nacional pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) mudando as regras para a aposentadoria.

A oposição  ao governo - PT, Psol, Pros e PC do B-, está tentando obstruir a votação da PEC, que, se aprovada, será encaminhada  para a análise de uma comissão especial e, depois, para votação no plenário da Câmara. Após esse trâmite, o texto deve ser encaminhado pelo Senado. O governo espera aprovar a matéria ainda no primeiro semestre.

Aliados do governo protestaram com palavras de ordem: "O choro é livre"; "vamos votar, presidente ( se referindo ao deputado Felipe Francischini, que preside a CCJ)"; "não se deixe levar por esses esquerdopatas)", entre outras frases de efeito.
 
Pressa

Nessa terça-feira (11),  após pouco mais de 12 horas de discussão, a CCJ)  encerrou o debate sobre a reforma da Previdência. 

O encerramento da fase de discussão só foi possível graças a um esforço de parlamentares favoráveis ao texto, que ou abriram mão de suas falas ou falaram por tempo menor que o estipulado.

Eram mais de 120 deputados inscritos para debater. Segundo o presidente da CCJ, deputado Felipe Francischini (PSL-PR), ao todo falaram 55 deputados contrários à reforma, 19 favoráveis e 14 líderes partidários.

Fonte: Estado de Minas