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Pais e avós poupam mais para filhos e netos

No mercado de previdência privada, a procura de pais e avós por planos para filhos e netos representam a maior parte dos contratos.

Geralmente, são pessoas que começaram a pensar tarde na sua aposentadoria e desejam que filhos e netos tenham uma situação diferente, com mais mordomias, de acordo com Carolina de Molla, diretora de seguros da SulAmérica.

De acordo com especialistas, essa reserva de longo prazo, que deve começar a ser feita ainda na juventude, não é "dinheiro carimbado". Ou seja, o destino dos recursos pode mudar conforme a situação financeira e a necessidade do poupador.

Isso acontece porque, nos planos privados de previdência, o poupador pode tirar a grana conforme necessidade, sem precisar deixar o dinheiro guardado por um longo período de tempo.

"Às vezes, a ideia inicial era guardar para pagar a faculdade, mas foi possível estudar sem mexer nesse dinheiro. Então, o plano passa a ser a compra de um imóvel", diz André Camargo, superintendente de gestão estratégica da Brasilprev.

Para evitar que a grana fique curta quando for mais necessária, o especialista diz que é preciso ter foco. "O importante é se conscientizar de que é um recurso de longo prazo, que não vai ser utilizado para despesas do dia a dia", afirma.

A primeira orientação dos especialistas é começar, ainda jovem, a formar uma poupança de longo prazo independentemente dos bens. Pode ser de uma carteira de investimentos própria a uma previdência privada.

Na ponta do lápis

Com ou sem grana acumulada, quem está perto de se aposentar deve colocar na ponta do lápis todas as despesas e receitas que terá ao deixar o trabalho. Com o fim do salário, a renda tende a diminuir, mas as despesas são as mesmas, ou até aumentam.

"É comum que o aposentado, em um primeiro momento, gaste mais. E as despesas com saúde tendem a aumentar", diz Fabio Gallo, professor de finanças da FGV-EAESP. Recomenda-se não assumir grandes dívidas depois de aposentado.

 

Fonte: Agora S.Paulo