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Lucro do Banco do Brasil cresce 148,4 por cento em 12 meses,

 O Banco do Brasil anunciou nesta terça-feira, 13, lucro líquido de R$ 7,472 bilhões no período, aumento de 148,4% em 12 meses, influenciado pela venda das ações da BB Seguridade, área de previdência, seguros e capitalização. No primeiro trimestre, o banco havia registrado lucro de R$ 2,557 bilhões. Sendo assim, no primeiro semestre, o lucro somou R$ 10 bilhões.

O banco anunciou dividendos de R$ 2,177 bilhões, o que significa cerca de R$ 0,7769 por ação. O bônus será pago em 30 de agosto.

A carteira de crédito ampliada do banco encerrou junho em R$ 638,628 bilhões, expansão de 7,7% ante março e de 25,7% em 12 meses. Os destaques do período, conforme relatório do banco que acompanha suas demonstrações financeiras, foram as carteiras pessoa jurídica e de agronegócios, que registraram aumentos em 12 meses de 28,8% e 32,8%, respectivamente. Ao final de junho, o BB ampliou sua liderança em crédito no sistema financeiro nacional, atingindo 20,8% de participação de mercado.

Os empréstimos destinados à pessoa física totalizaram R$ 161,550 bilhões no segundo trimestre, aumento de 15,9% em doze meses e de 3,3% sobre março, respondendo por 25,3% da carteira de crédito do banco. Já os recursos destinados às pessoas jurídicas somaram R$ 300,142 bilhões, com elevação de 28,8% e 5,4%, respectivamente. Esse segmento responde por 47,0% da carteira de crédito total do BB.

Os ativos do Banco do Brasil alcançaram R$ 1,21 trilhão no primeiro semestre de 2013, crescimento de 15,5% em 12 meses, favorecido principalmente pela expansão da carteira de crédito.

O BB encerrou o segundo trimestre com patrimônio líquido médio de R$ 64,721 bilhões, montante 6,4% superior ao visto em igual intervalo de 2012.

Projeções

O Banco do Brasil divulgou alterações nas suas projeções (guidances) de desempenho em 2013. Ao contrário das instituições privadas, o BB elevou a projeção para o crescimento da sua carteira de crédito. O banco espera que os empréstimos totais, no conceito ampliado e que inclui títulos e avais, avancem no mínimo 17% e no máximo 21% em 2013. A previsão anterior era de um intervalo de crescimento de 16% a 20%. De janeiro a junho, o crescimento foi de 25,8%.

O impulso da carteira de crédito, conforme as novas projeções do BB para 2013, deve vir da pessoa jurídica e dos empréstimos destinados ao setor do agronegócio. A expectativa do banco é que o crédito para empresas avance entre 18% e 22% este ano e não mais de 16% a 20%. Já os empréstimos para pessoas físicas devem crescer menos, de 16% a 20% ante intervalo anterior de alta de 18% a 22%, por conta da menor demanda por parte dos clientes.

Para o agronegócio, o BB espera que o volume de empréstimos cresça no mínimo 22% e no máximo 26% em 2013, faixa de aumento bem acima do intervalo anterior, que ia de 13% a 17%.

O BB revisou ainda a projeção para o crescimento das despesas com provisões para devedores duvidosos (PCLD). A instituição espera que esses gastos cresçam menos, de 2,7% a 3,1% em 2013, influenciados pelo crescimento do crédito em carteiras de menor risco. A projeção anterior era de avanço de no mínimo 3,0% e no máximo 3,4%.

As despesas administrativas do BB também devem aumentar menos em 2013. O banco espera que esses gastos subam entre 5% e 8% contra intervalo de 7% a 10% previsto anteriormente. No primeiro semestre, a alta foi de 2,9%.

Lucro ajustado

O banco também divulgou lucro líquido ajustado de R$ 2,634 bilhões no segundo trimestre deste ano, recuo de 11,8% ante a cifra registrada no mesmo intervalo do ano passado, de R$ 2,986 bilhões. O lucro líquido ajustado veio em linha com as expectativas de analistas do mercado. Apesar disso, o resultado é 11,8% menor do que o registrado em igual intervalo de 2012, de R$ 2,986 bilhões.

A expectativa média de 12 casas consultadas pelo Broadcast (Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual, Citibank, Credit Suisse, Deutsche Bank, Grupo Bursátil Mexicano (GBM), Goldman Sachs, Itaú BBA, Morgan Stanley, Safra e UBS) apontava para lucro líquido ajustado de R$ 2,648 bilhões no período. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

 

Fonte: Estadão