Bem-vindo Visitante

BC garante pagamento para os ex-funcionários do Rural

Cerca de 400 empregados do Banco Rural em Belo Horizonte estiveram reunidos com o interventor do Banco Central (BC) ontem pela manhã, na sede da instituição financeira, no centro da capital mineira. Os empregados chegaram às 8h e ouviram do interventor a garantia do pagamento de todos os direitos trabalhistas.

Em todo o país, o Banco Rural tem 600 funcionários, espalhados por 25 agências. O BC decretou sua liquidação extrajudicial na última sexta-feira. Ontem, apenas os funcionários terceirizados trabalharam o dia inteiro. Segundo cálculos do mercado, o banco precisava de cerca R$ 1,2 bilhão de injeção para sobreviver.

 

Durante a reunião, que durou pouco mais de uma hora, o interventor esclareceu as dúvidas dos funcionários referentes aos direitos, ao convênio médico e a outros assuntos ligados ao funcionamento da instituição nos próximos dias. A ordem é esperar em casa.

Aos poucos, algumas pessoas devem ser chamadas para ajudar no processo de liquidação. As demais devem ter seus contratos rescindidos até o fim deste mês, segundo informações do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e Região.

“O banco já não existe mais, e quem vai determinar as rescisões será o Banco Central”, informou o presidente da entidade sindical, Clotário Cardoso. O Banco Rural, que até sexta-feira era presidido por João Heraldo Ribeiro e sob controle acionário da família Rabello, já chegou a ter 3.000 funcionários pelo Brasil, em 86 agências. Hoje, possui uma carteira de clientes correntistas que só podem sacar até R$ 250 mil cada um, seguindo as regras do Fundo Garantidor do Banco Central. Quem tem mais a receber deve esperar até o fim da liquidação. O banco tem cerca de 1.800 correntistas, segundo informações do BC.

 

Fonte: O Tempo